terça-feira, 13 de maio de 2014

PTD - Física 2014 (EJA) - C. E. Dr. Felipe S. Bittencourt


Plano de Trabalho Docente


C.E. Dr. Felipe S. Bittencourt




Disciplina: Física


EJA – Ensino Médio


Professor: Adão Reinaldo Farias


Marialva – PR


2014
FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA

Antigos registros históricos já mostravam que os seres humanos se preocupavam em entender e explicar o mundo no qual viviam. Ao longo do tempo, temos organizado muito desse entendimento e tentado, com ele construir nosso mundo.

Uma sociedade se caracteriza por uma visão de mundo que inclui conhecimento, hábitos e costumes, mitos e crenças. Também, caracteriza-se pelo modo de produção que determina as relações entre os homens, suas condições de vida, em cuja base está o trabalho.

A ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é determinada pela necessidade humana de resolver problemas práticos e demandas materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo.
Ciência significa “conhecimento”. Ela resulta de um processo de observação, estudo e tentativa de explicar o ambiente em que vivemos. Ciência é criatividade, é aprender a fazer. Por isso, explicar e fazer ciência tem que ser por meio de muitas atividades.

A Física pode ser considerada a base de todas as outras ciências e da tecnologia, pois estuda os componentes básicos de um determinado fenômeno e as leis que governam suas interações. Através da Física, dentro de uma perspectiva histórico crítica, podemos formar sujeitos por meio de conteúdos que o levem a compreensão do universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresenta.


OBJETIVO GERAL

A Física é uma ciência que tem como objeto de estudo o Universo, sua evolução e as interações que nele se apresentam. Por alguma razão, os fenômenos da natureza obedecem equações matemáticas, possibilitando elaborar modelos para compreender os fenômenos da natureza.

Compreender a importância da cultura produzida pelos homens, é importante para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade.

Visualizar a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno das ideias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós, professores e estudantes, de compartilharmos, ainda com um pouco de Matemática, os conceitos e a evolução da Física, presentes desde que o homem, por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos fenômenos naturais. (MENEZES, 2005).


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O estudo dos movimentos, a mecânica de Newton, é importante por estar fortemente ligado às questões externas ao meio científico como, por exemplo, as guerras, o comércio, os mitos e a religião. Também permite compreender fenômenos ligados ao cotidiano, como caminhar, o movimento de projéteis e dos automóveis, o equilíbrio de corpos em um meio fluído, o movimento dos planetas em torno do Sol e o da Lua em torno da Terra. Ressalte-se, ainda, a importância de algumas entidades físicas, aplicadas a partículas como as ondas, por exemplo, o momentum e a energia, cuja compreensão é importante para estudos que vão desde a colisão de duas bolas de gude até a compreensão de processos que envolvem a moderna cosmologia.

Na História, encontramos outra grande síntese, hoje chamada Leis da Termodinâmica. Seus estudos se baseiam nos conceitos de temperatura, calor, entropia e nas relações entre calor e trabalho mecânico. Através dos estudos da termodinâmica, foi possível entender o mundo microscópico da matéria. Entender os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano, e seus principais conceitos, torna-se fundamental para que a Física seja vista como uma Ciência em construção e, também, para se compreender o universo.

Também são objetos de estudo da Física os fenômenos em que a carga elétrica se apresenta. O eletromagnetismo, seu conhecimento e sua aplicação não estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas no último século, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro Leis do Eletromagnetismo clássico.

Assim, os três conteúdos – Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo – são estruturantes porque indicam desdobramentos em conteúdos específicos que permitem trabalhar o objeto de estudo da Física da forma mais abrangente possível.



CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.


CONTEÚDOS BÁSICOS:

Momentum e Inércia
Conservação da Quantidade de Movimento(momentum)
Variação da Quantidade de Movimento(Impulso)
2a Lei de Newton
3a Lei de Newton e Condições de Equilíbrio
Gravitação
Energia, Princípio da Conservação da Energia, Trabalho e Potência
Lei Zero da Termodinâmica, 1a e 2a Leis da Termodinâmica
Carga Elétrica, Corrente Elétrica, Campo e Ondas Eletromagnéticas
Força Eletromagnética
Equações de Maxwell (Lei de Gauss para Eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética e Lei de Faraday)
A Natureza da Luz e suas Propriedades



PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação deverá levar em conta os pressupostos teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares. Ao considerar importantes os aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não-neutralidade da ciência, a avaliação se verifica pelo progresso do estudante quanto a esses aspectos. Avaliar é considerar a apropriação dos objetos da Física pelos estudantes.

A avaliação terá um caráter diversificado e verificará aspectos como:

- a compreensão dos conceitos físicos;

- a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, para uma opinião que leve em conta o conteúdo físico;

- a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física.

No entanto, a avaliação não poderá ser usada para classificar os alunos com uma nota, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de auxiliá-lo na aprendizagem. Ou seja, trata-se de tomá-la como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do estudante, cuja finalidade e sempre seu crescimento.


Conteúdos Específicos para Avaliação:


1.ª avaliação - carga horária: 32 h/a

1 Introdução à Física

1.1 Campo de estudo da Física e sua relação com outras disciplinas
1.2 História da Física
1.3 A Física contemporânea e suas aplicações tecnológicas
1.4 Grandezas físicas e suas unidades de medida

2 Movimentos Retilíneos

2.1 Velocidade
2.2 Aceleração
2.3 Galileu e o estudo dos movimentos
2.4 Movimento retilíneo uniforme
2.5 Movimento retilíneo uniformemente variado e queda livre

3 Os Princípios da Mecânica (Leis de Newton), Impulso e Quantidade de Movimento

3.1 Forças e interações
3.2 Força gravitacional

2.ª avaliação – carga horária: 32 h/a

3.3 Impulso de uma força
3.4 Quantidade de movimento de um objeto e sua variação
3.5 Lei fundamental dos movimentos ou segunda lei de Newton
3.6 Lei da ação e reação
3.7 Lei da inércia
3.8 Conservação da quantidade de movimento

4 Gravitação Universal

4.1 As leis de Kepler
4.2 Lei da gravitação universal
4.3 Campo gravitacional

5 Energia

5.1 Energia, formas de energia e conservação
5.2 Conservação da energia mecânica
5.3 Energia potencial de interação e energia dissipada

6 Trabalho e Potência

6.1 Trabalho: medida da energia transferida e/ou transformada
6.2 Cálculo do trabalho através da energia potencial de interação gravitacional
6.3 Cálculo do trabalho através da força e do deslocamento
6.4 Potência

7 Hidrostática

7.1 Fluidos, densidade e pressão
7.2 Princípio de Pascal
7.3 Princípio de Arquimedes

3.ª avaliação – carga horária: 32 h/a

8 Fenômenos térmicos, Calor, Temperatura, Trocas e transmissão de calor

8.1 Matéria, temperatura e calor
8.2 Conceito de temperatura
8.3 Conceito de calor
8.4 Processos de variação de temperatura

9 Mudanças de estado físico da matéria, Dilatação nos sólidos, líquidos e nos gases e Comportamento térmico dos gases

9.1 Variação da temperatura
9.2 Mudança de estado físico: fusão e solidificação
9.3 Mudança de estado físico: vaporização e condensação
9.4 Um modelo para mudança de estado
9.5 Dilatação nos sólidos e líquidos
9.6 Dilatação nos gases

10 Leis da Termodinâmica, Máquinas Térmicas

10.1 A utilização das máquinas térmicas
10.2 A produção do movimento nas máquinas térmicas
10.3 As transforações gasosas no motor de um automóvel
10.4 As leis da termodinâmica


11 Fenômenos ondulatórios, Ondas mecânicas e eletromagnéticas, A óptica e o olho humano, Fenômenos luminosos, Lentes e instrumentos ópticos de observação e Princípios da Óptica Geométrica

11.1 Luz e visão
11.2 Diferentes interações luz e matéria
11.3 A representação da luz

12 Espelhos, Aplicações do fenômeno da reflexão e refração da luz

12.1 Espelhos
12.2 Leis da reflexão
12.3 A construção de imagens em espelhos esféricos
12.4 Localização e caracterização de imagens nos espelhos esféricos

13 Refração

13.1 Refração da luz
13.2 Leis da refração da luz
13.3 Imagens obtidas por refração
13.4 Caracterização das lentes esféricas delgadas e de suas imagens
13.5 Reflexão total

14 Natureza ondulatória e quântica da luz

14.1 Luz como partícula
14.2 A difração da luz
14.3 A interferência luminosa
14.4 A polarização da luz
14.5 A refração da luz branca no prisma e na atmosfera
14.6 A velocidade de luz na refração


4.ª avaliação – carga horária 32 h/a

15 Fenômenos elétricos e magnéticos, Aspectos estáticos e dinâmicos da eletricidade, Corrente elétrica, Geradores e circuitos elétricos

15.1 Circuitos elétricos
15.2 Transformações de energia nos aparelhos elétricos
15.3 Caracterização dos aparelhos elétricos e suas fontes
15.4 Corrente elétrica
15.5 Resistência elétrica
15.6 Efeito Joule
15.7 Associação em paralelo e em série de resistores e fontes
15.8 Curto-circuito, fontes ou geradores e receptores

16 Campo elétrico e potencial elétrico, A Lei de Coulomb

16.1 A matéria vista por dentro
16.2 Processos de eletrização
16.3 Pilhas e baterias: campo elétrico
16.4 Campo e força elétricos
16.5 Tensão e energia potencial elétrica
16.6 Modelo de corrente elétrica nos metais

17 Campo magnético

17.1 Bússolas e imãs
17.2 Terra, bússolas e imãs: a interação magnética
17.3 O campo magnético
17.4 O imã e o eletroimã
17.5 A interação entre correntes

18 Indução magnética, Equações de Maxwell, Energia e suas transformações, Fontes e tipos de energia, Energia, meio ambiente e os potenciais energéticos do Brasil, A energia elétrica nas residências

18.1 Faraday e o fenômeno da indução eletromagnética
18.2 A lei de Lenz e a lei de Faraday
18.3 As usinas e a distribuição de energia elétrica

19 Tópicos da Física moderna

19.1 Um novo paradigma
19.2 A física moderna que podemos encontrar no laser, na cultura e no entretenimento
19.3 Da bomba atômica à radioterapia
19.4 O núcleo atômico


Notas

Atividades realizadas, lista de exercícios: valor 2,0 pontos
Trabalho realizado: valor 2,0 pontos
Prova de verificação: valor 6,0 pontos
Prova de reavaliação: valor 6,0 pontos (recuperação paralela)
Trabalho de reavaliação: valor 4,0 pontos (recuperação paralela)


METODOLOGIA

É importante que no processo pedagógico, na disciplina de Física, parta do conhecimento prévio dos estudantes, pois, o estudante adquire a concepção espontânea no dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, os quais, na escola, fazem-se presentes ao iniciar o processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem, o que torna impossível moldá-las como se fossem iguais. Num determinado conteúdo, o professor terá que considerar o que eles conhecem. Talvez será o ponto de partida para o início de uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes. É imprescindível que o professor cumpra sua função de uma espécie de “informante científico”, para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação, através de uma mediação não-aleatória, mas identificada pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo professor.

No desenvolvimento dos conteúdos será abordado a importância da Física no mundo, com relevância aos aspectos históricos, o conhecimento enquanto construção humana e a constante evolução do pensamento científico, assim como, as relações das descobertas científicas com as aplicações tecnológicas na contemporaneidade.

O uso da experimentação é viável e necessário no espaço e tempo da EJA mesmo que seja por meio de demonstração feita pelo professor, ou da utilização de materiais alternativos e de baixo custo, na construção e demonstração dos experimentos.

A estratégia de brinquedos e jogos no ensino de Física será utilizado para que o educando possa ser instigado a pesquisar e propor soluções.

As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, utilizando textos do livro didático: Física e Realidade, livros pedagógicos, textos científicos, bem com situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado.

Serão utilizados o laboratório de ciências para aulas práticas e o laboratório de informática para pesquisa em blogs e sites que tenham como conteúdo a Física e outras ciências e o Blog do Prof. Adão Reinaldo Farias (Física e Química no Cotidiano).

Na TV pendrive será exibido vídeos e aulas do Novo Telecurso para auxiliar na compreensão dos conceitos físicos.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Física. Curitiba: SEED/DEM, 2009.

GONÇALVES FILHO, Aurelio. Física e Realidade: ensino médio física – Aurelio Gonçalves Filho, Carlos Toscano. -1. ed. - São Paulo: Scipione,2010. - (Coleção Física e realidade)

PTD - Química 2014 (EJA) - C. E. Dr. Felipe S. Bittencourt

PLANO DE TRABALHO DOCENTE


C. E. Dr. Felipe S. Bittencourt



Disciplina: Química

EJA – Ensino Médio


PROF.: ADÃO REINALDO FARIAS


MARIALVA - PR


ANO: 2014

FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA

A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver.

A ciência química surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia, populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que os princípios básicos da Química se recolhem pela primeira vez, na obra do cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A Química, como tal, começa um século mais tarde, com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão. Ou seja a Química foi criada no Séc. XVII e ai deu inicio, e logo após teve a Química Moderna (WIKIPEDIA, 2010).

O conhecimento químico, assim como os demais, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, uma vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

A Química está presente nas necessidades básicas dos seres humanos, como a alimentação, o vestuário, a saúde, e o ser humano como cidadão tem que compreender tudo isso. Ela não é uma coisa ruim que só polui(como alguns pensam devido à alguns acontecimentos divulgados na mídia), ela está presente na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos e medicamentos.

Ter conhecimento de Química, ainda que no mínimo, faz-se necessário para que um indivíduo possa posicionar-se em relação aos problemas ambientais atuais, exercendo assim sua cidadania. Ter noções básicas de Química e conhecê-la capacita o indivíduo para que ele possa usufruir dos benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda à sociedade, bem como, se posicionar em relação aos diversos problemas da vida contemporânea. Por outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode subsidiar o indivíduo de um pensamento histórico crítico mais fundamentado. Pois, o estudo dessa disciplina permite a compreensão da formulação de hipóteses, do controle de variáveis de um processo, da generalização de fatos por uma lei, da elaboração de uma teoria e da construção de modelos científicos (BELTRAN E CISCATO, 1991, p. 16).


OBJETIVO GERAL

A Química é a ciência que tem como objeto de estudo as substâncias e os materiais, sustentada pela tríade composição, propriedades e transformações.
A Química (do egípcio keme (chem), significando “terra”), é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, de suas características, de suas propriedades combinatórias, de seus processos de obtenção, de suas aplicações e de sua identificação. Estuda a maneira pela qual os elementos se ligam e reagem entre si, bem como a energia desprendida ou absorvida durante essas transformações (WIKIPEDIA, 2011).


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para atingir os objetivos específicos da disciplina de Química, são propostos os seguintes conteúdos estruturantes:

- Matéria e sua natureza: é o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de Química, por se tratar da essência da matéria. É ele que abre caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes. A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior das substâncias, ou seja, o comportamento microscópico.

- Biogeoquímica: este conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera. Historicamente, constitui-se a partir de uma sobreposição de biologia, Geologia e Química.

- Química sintética: este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes e agrotóxicos.



CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Matéria sua Natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.



CONTEÚDOS BÁSICOS


MATÉRIA: Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...); Estudo dos metais; Tabela Periódica.

SOLUÇÃO: Substância simples e composta; Misturas; Métodos de separação; Solubilidade; Concentração; Forças intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade; Dispersão e suspensão; Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES: Reações químicas; Lei das reações químicas; Representações das reações químicas; Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão); Fatores que interferem na velocidade das reações químicas (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); Lei da velocidade das reações químicas; Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO: Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, contante de ionização, Ks); Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA: Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas; interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica (elétrons semi-livres); Ligações sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia.

REAÇÕES QUÍMICAS: Reações de Oxi-redução; Reações exotérmicas e endotérmicas; Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; Variação da entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia livre, Calorimetria; Tabela Periódica.

RADIOATIVIDADE: Modelos atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidade das reações; Emissões Radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações químicas; fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear).

GASES: Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume, temperatura x volume); Modelo de partículas para materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Leis dos gases.

FUNÇÕES QUÍMICAS: Funções Orgânicas; Funções Inorgânicas; Tabela Periódica.



PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação será concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Processo que ocorre em interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

A avaliação deverá levar em conta o conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de orientar e facilitar a aprendizagem.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos, valorizando assim, uma ação includente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Será avaliada às várias formas de expressão dos alunos, como: prova, leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, entre outros. Estes instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.


Conteúdos Específicos para Avaliação:


1a AVALIAÇÃO – 32 h/a

Matéria e Substâncias

1 Transformações e propriedades das substâncias:
1.1 Transformações químicas
1.2 Química, tecnologia e sociedade
1.3 Propriedade das substâncias
1.4 Identificação das substâncias

2 Materiais e processos de separação:
2.1 Materiais e substâncias
2.2 Processos de separação de substâncias

3 Constituintes das substâncias, Química e Ciência:
3.1 Da Alquimia à Química
3.2 Conhecimento científico e senso comum
3.3 Constituintes da matéria
3.4 A Química e sua linguagem

Estudo dos Gases

4 Estudo dos gases
4.1 Medidas, fenômenos e modelos
4.2 Grandezas do estado gasoso
4.3 Propriedades dos gases
4.4 Lei dos Gases
4.5 Lei geral dos Gases
4.6 Teoria cinética dos gases


2a AVALIAÇÃO – 32 h/a

Estrutura Atômica

5 Modelos atômicos
5.1 Modelos e teorias
5.2 Modelo atômico de Dalton
5.3 O modelo atômico de Thomson
5.4 Modelo atômico de Rutherford
5.5 O átomo e suas partículas
5.6 Modelo atômico de Bhor
5.7 Modelo quântico para o átomo
5.8 Configuração eletrônica

Tabela Periódica

6 Classificação dos elementos químicos:
6.1 Elementos químicos: síntese, descoberta e simbologia
6.2 Breve histórico da classificação dos elementos
6.3 Classificação moderna dos elementos químicos
6.4 A lei periódica
6.5 Propriedades Periódicas

Ligações Químicas (Ligações entre as Moléculas)

7 Ligações iônica, covalente e metálica:
7.1 Ligação iônica
7.2 Regra do octeto
7.3 Representação das substâncias iônicas
7.4 Ligação covalente
7.5 Tipos de ligação covalente
7.6 Fórmula estrutural

Substâncias Orgânicas e Inorgânicas

8 Interações entre constituintes e propriedades de substâncias inorgânicas e orgânicas:
8.1 Interações entre constituintes
8.2 Forças moleculares
8.3 Substâncias inorgânicas
8.4 Substâncias orgânicas
8.5 Nomenclatura química

3a AVALIAÇÃO – 32 h/a

Estequiometria

9 Unidades utilizadas pelo químico:
9.1 Grandezas físicas
9.2 Massa atômica
9.3 Quantidade de matéria
9.4 Constante de Avogrado
9.5 Massa atômica, molecular e molar

10 Cálculos químicos
10.1 As leis das reações químicas
10.2 Balanceamento de equação química
10.3 Estequiometria
10.4 Rendimento das reações

Soluções

11 Soluções, coloides, agregados, concentração e composição
11.1 Soluções, coloides e agregados
11.2 Grandezas físicas usadas nas relações quantitativas dos materias
11.3 Concentração e suas unidades
11.4 Composição
11.5 Diluição de soluções

Propriedades Coligativas

12 Propriedades da água, solubilidade e propriedades coligativas
12.1 Propriedades da água
12.2 Água e solubilidade dos materiais
12.3 Propriedades coligativas

Funções Orgânicas

13 Petróleo, introdução à Química Orgânica, hidrocarbonetos e álcoois
13.1 Petróleo e Química Orgânica
13.2 Propriedades dos átomos de carbono
13.3 Cadeias carbônicas
13.4 Hidrocarbonetos
13.5 Petróleo e sua composição química
13.6 Álcoois
13.7 Nomenclatura das substâncias orgânicas
13.8 Outras funções orgânicas


Termoquímica

14 Termoquímica
14.1 Termoquímica e calor
14.2 Calorimetria
14.3 Transformações de energia
14.4 Calor de reação: entalpia
14.5 Lei de Hess


4a AVALIAÇÃO – 32 h/a


Cinética Química e Reações Químicas

15 Cinética química
15.1 Cinética química
15.2 Teoria das colisões
15.3 Fatores que influenciam a rapidez das reações
15.4 Mecanismos de reação
15.5 Catálise

Radioatividade

16 Modelos atômicos, radioatividade e energia nuclear
16.1 Modelos atômicos
16.2 Radioatividade
16.3 Transformações nucleares
16.4 Usinas Nucleares

Eletroquímica

17 Óxido redução e pilhas químicas
17.1 Óxido redução
17.2 Número de oxidação
17.3 Pilhas eletroquímicas
17.4 A pilha de Daniel
17.5 Potencial elétrico de pilhas
17.6 Tipos de pilhas e baterias

Funções Inorgânicas

18 Substâncias inorgânicas
18.1 Ácidos e bases
18.2 Teorias de ácidos e bases
18.3 A neutralização de ácidos e bases – sais
18.4 Óxidos
18.5 Sais

Equilíbrio Químico e Reações Químicas

19 Equilíbrio químico
19.1 Reações químicas e reversibilidade
19.2 Sistemas químicos reversíveis
19.3 Equilíbrio Químico
19.4 Alterações do estado de equilíbrio
19.5 Principio de Le Chatelier


Notas

Atividades realizadas, listas de exercícios: valor 2,0 pontos
Trabalho: valor 2,0 pontos
Prova de verificação: valor 6,0 pontos
Prova de reavaliação: valor 6,0 pontos (recuperação paralela)
Trabalho de reavaliação: valor 4,0 pontos (recuperação paralela)


METODOLOGIA

O processo pedagógico deverá partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado o conceito científico.

A concepção espontânea sobre conceitos que o estudante adquire no seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo ensino aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola, é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

Quando os estudantes chegam à escola, não são desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.

O ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo. Assim as fórmulas matemáticas não serão o objeto central da aprendizagem, pois apenas representam modelos, elaborados para entender determinado fenômeno ou evento químico.

Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as ideias discutidas em sala de aula. Os estudantes, assim, estabelecem relações entre teoria e prática, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas.

A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.

As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, com a utilização do livro didático: Química Cidadã, livros pedagógicos, textos científicos, bem como, situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado.

Serão utilizados os laboratórios de ciências e informática, a tv pendrive para vídeos e teleaulas(Novo Telecurso – Química), o Blog do Prof. Adão Reinaldo Farias: Física e Química no Cotidiano, além de outros blogs e sites, que através de seu conteúdo possam auxiliar na construção e reconstrução de significados do conhecimento químico.


REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Química. Curitiba: SEED/DEM, 2009.

QUÍMICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2011. Acesso em: 23 fev. 2014.

BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A. Química. São Paulo: Cortez, 1991.

Química cidadã: materiais, substâncias, constituintes, química ambiental e suas implicações sociais, volume 1: ensino médio / Wildson Luiz Pereira dos Santos, Gerson de Souza Mól, (coords.). - 1. ed. - São Paulo: Nova Geração, 2010. - (Coleção química para a nova geração)



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